Caracterização da Produção
Ao longo do tempo os viveiros florestais foram-se estruturando e dimensionando muito em função da produção criptoméria, que nos Açores é produzida de raiz nua.
Como consequência, este método de produção de plantas generalizou-se para a quase totalidade das espécies produzidas, divergindo apenas, dependendo da espécie, se existe uma repicagem prévia, ou se as plantas vão diretamente do seminário para a plantação, no local definitivo. Este método de produção de plantas tornou-se possível porque os solos são férteis e o clima ameno.
Cerca de 93 % da área de produção de plantas dos Viveiros dos Serviços Florestais corresponde a espaços de produção de plantas de raiz nua (seminários e plantórios), onde predomina largamente a produção de Cryptomeria japonica, produção esta orientada para satisfazer as necessidades das arborizações e rearborizações das áreas florestais do sector privado com esta espécie florestal.
No entanto, porque as exigências e as perspetivas do sector se vão modificando, tem-se verificado nos últimos anos uma alteração progressiva da estrutura de produção de alguns viveiros, habilitando-os a responder a novos desafios. A área de estufas e de atempamento sob coberto, tem aumentado progressivamente com vista a intensificar a produção de algumas espécies, mas preferencialmente para melhorar as condições de produção de espécies florestais autóctones, que tem sofrido um incremento muito grande nos últimos anos. Ler mais...